sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Governo Quer Zerar Impostos Sobre Internet

Por Agências

O ministro Paulo Bernardo espera dialogar com Estados para reduzir impostos sobre serviços de internet

BRASÍLIA – O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, enviou carta ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) pedindo para que a redução dos tributos locais sobre serviços de telecomunicações possa ser discutida pelos secretários de Fazenda estaduais na próxima reunião.
Os secretários estão reunidos hoje em Manaus, e Bernardo pediu para fazer uma apresentação no encontro seguinte. De acordo com ele, o ICMS sobre os serviços de internet, por exemplo, é em média de 33%. “De fato, a carga tributária é muito pesada, é punk mesmo”, completou.

A apresentação do ministro fará parte de um esforço para os governos estaduais aderirem e regulamentarem pelo menos os convênios firmados dentro do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que zeram o ICMS sobre a banda larga popular de R$ 35 por mês. “O Governo Federal está fazendo um esforço e os Estados, nesse caso, podem nos ajudar. O serviço deve crescer muito nos próximos anos”, concluiu Bernardo.

O Brasil está em 96º em uma lista de 165 países que avalia o preço dos serviços de telecomunicações.

O secretário-geral da Internacional de Telecomunicações (UIT), órgão da ONU, Hamadoun Touré, esteve este mês no Brasil e criticou o excesso de taxas. “O país tem os maiores impostos locais do mundo no setor e isso prejudica a sua imagem”, declarou.

Por Eduardo Rodrigues (Agência Estado)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Acesso à internet: mesmo quem não tem computador usa a rede regularmente

A Intel acaba de divulgar os resultados de uma pesquisa, realizada pela Ipsos Brasil, sobre a penetração de computadores e internet nos lares brasileiros. O estudo mostrou que 58% das casas nas regiões metropolitanas do Brasil possuem computadores, com uma presença ainda muito forte dos desktops.

Segundo a pesquisa, 56% das moradias possuem pelo menos um desktop, e 15% possuem pelo menos um notebook. A penetração de notebooks é mais expressiva no Distrito Federal, onde o dispositivo está presente em 25% dos lares.

O brasileiro também começa a seguir a tendência mundial de individualização do PC: hoje, 19% dos lares têm mais de um computador. Em pelo menos 9% das casas, o desktop e o notebook coexistem: o primeiro como o "computador da família", compartilhado, e o segundo como o computador pessoal de um dos moradores.

O estudo ainda descobriu que apenas 12% dos desktops nos lares são considerados de uso individual e, no caso dos notebooks, esse percentual sobe para 46%. Em todo o Brasil, o notebook está fortemente concentrado na classe A (47% dos lares) e B (23% dos lares). Já nas classes C e D, o desktop marca presença de modo mais expressivo: 56% dos lares possuem pelo menos um computador e, na classe D, 22% das moradias possuem um desktop.

Um total de 58% dos usuários de notebook também têm pelo menos um desktop e, entre as pessoas que possuem um netbook, 36% também têm um notebook no lar. Mesmo nas classes C e D, a presença de mais de um computador em casa alcança os percentuais de 7% e 4%, respectivamente. Em média, o brasileiro considera que apenas um computador não é suficiente para o lar. Em todas as regiões e classes sociais, a opinião média é de que o número ideal de computadores dentro do lar é acima de um.

A pesquisa ainda mostra que a internet já é um hábito amplamente disseminado nas regiões metropolitanas pesquisadas, mesmo nos lares que não possuem computador. Entre as pessoas que não possuem máquinas, 93% acessam a internet regularmente. Já 63% dos proprietários de computadores declararam acessar a internet diariamente, enquanto apenas 23% dos que não possuem computador o fazem. O acesso à internet faz parte do dia a dia de 99% da classe A, 97% da classe B, 96% da C e 88% da D.

As entrevistas foram realizada em 16 regiões metropolitanas de destaque no país - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Votorantim, Curitiba, Porto Alegre, Balneário Camboriú, Brasília, Goiânia, Fortaleza, Salvador, Recife, Petrolina, Sobral e Belém -, cidades que agregam o equivalente a 35% da população brasileira e cerca de 50% do PIB nacional. Participaram 2500 usuários de computadores das classes sociais ABCD com idades entre 16 e 65 anos. 

*Fonte: Olhar Digital

Internet do País perde para Haiti e Angola

Embora os preços dos pacotes de banda larga no País tenham caído pela metade em dois anos, com valor médio de R$ 31,28, as conexões de internet têm velocidade média de 105 Kbps (quilobytes por segundo), situando o Brasil na 136ª posição em estudo feito pela empresa Pando Networks. Países como Haiti (128 Kbps) e Angola (113 Kbps) ficam à nossa frente nesse quesito.

A pesquisa considerou a velocidade de 27 milhões de downloads em 20 milhões de computadores em 224 países entre janeiro e junho. O desempenho médio da conexão à internet no mundo foi de 508 KBps. A Coréia do Sul lidera a lista com a maior velocidade, 2,2 Mbps.

Na avaliação do presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, a qualidade da conexão no País tem aumentado devido aos investimentos das companhias em fibra óptica. A partir do ano que vem esse movimento será mais perceptível. "Algumas operadoras como a GVT só oferecem planos a partir de 5 MB", destaca o especialista.

A taxa de download mais lenta foi identificada na cidade de Argel, na Argélia, com apenas 56 Kbps. Em seguida figura o município catarinense de Itapema, com 61 Kbps. Santa Cruz, na Bolívia, tem a terceira pior conexão do mundo com 62 Kbps.

O Brasil também tem a pior velocidade de conexão entre os Brics, já que a Rússia, a Índia e a China possuem velocidades médias de 761 Kbps, 184 Kbps e 245 Kbps, respectivamente.

PREÇO - Outro estudo divulgado pela União Internacional de Telecomunicações aponta que a competição entre as operadoras e a popularização do serviço de internet banda larga estão barateando os preços no País. O presidente da Teleco comenta que os pacotes têm velocidade média de 1 Mbps e que o preço gira em torno de R$ 50.

"A quantidade de domicílios com conexão discada no Brasil tem caído muito nos últimos anos. Em 2009 chegavam a 20% e no ano passado foram apenas 13%", sinaliza o especialista. Esse percentual cai à medida que mais brasileiros têm acesso ao serviço de internet rápida. Somente no primeiro semestre, a base de assinantes do serviço cresceu 77%, com 45,7 milhões de usuários.

COMPETITIVIDADE - Enquanto a velocidade de download no País fica aquém de muitos países subdesenvolvidos, sua posição em termos de competitividade no setor de tecnologia da informação melhorou.

Desde a primeira edição do ranking, em 2007, o Brasil subiu quatro posições e sua nota geral saltou de 31 pontos para 39,5. Pesquisa da Economist Intelligence Unit e pela Business Sotware Alliance, que avalia as condições de 66 países nessa área colocou o mercado brasileiro em 39º. Na América Latina, ficou atrás do Chile (34º), e superou México (44º), Argentina (45º), Colômbia (49º) e Peru (55º).

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ainda não tem o novo Facebook? Veja como ativá-lo instantaneamente

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Está curioso para conhecer o novo Facebook, mas Zuckerberg ainda não liberou a atualização para você? Um "truque" descoberto pelo site americano TechCrunch faz com que a atualização esteja disponível para você instantaneamente. É só seguir os passos abaixo:

1) Faça o login no Facebook e, no campo de pesquisa, procure por "desenvolvedor". Clique na primeira opção que vai aparecer.

2) Adicione o app desenvolvedor e permita que ele acesse suas informações. Para isso, é preciso que sua conta seja verificada (você precisa fornecer um número de telefone para ser associado a ela.
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3) Crie um novo app clicando no botão "Create New App". Escolha um display name e um namespace qualquer, tique o box "I agree to the Platform Privacy Policy" e confirme. Digite os captchas.

4) Você será direcionado para uma outra página e, na coluna da esquerda, existe a opção "Open Graph". Clique ali.

5) Agora, preencha os 2 campos centrais com um verbo e uma ação, por ex: "read" e "book", ou "eat" "pizza"... Clique em "Começar".

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6) Altere alguma das opções: por ex, no campo "past tense", mude o passado do verbo. Se você escreveu "watch" na tela anterior, por exemplo, troque o verbo "watched" por "watchhh".

7) Ao final da página, clique no botão "Save Changes".

Pronto! Assim que você voltar ao seu perfil, aparecerá um box oferecendo o novo visual.
Fácil e rápido, não é? Experimente e responda a nossa enquete! Você gostou do novo Facebook ou ainda está perdido em meio a tantas mudanças?

sábado, 17 de setembro de 2011

Blogs São Fontes de Informações Para 28% dos Brasileiros

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Pesquisa CNT/Sensus sobre popularidade do governo apura pela primeira vez o peso da blogosfera como fonte de informação. Dos entrevistados, 16% dizem recorrer a blogs de notícias “sempre” e 12%, “às vezes”. “Números são muito expressivos”, diz analista. Quase 20% da população pretende ter acesso à internet em até 12 meses.

Os blogs de notícias são uma fonte de informação permanente para 16% dos brasileiros, cerca de 21 milhões dos 135 milhões de eleitores que estavam aptos a votar na eleição do ano passado. Outros 12% da população recorrem à blogosfera “às vezes”, o equivalente a 16 milhões de eleitores.

Os dados fazem parte de uma pesquisa periódica sobre a popularidade do governo feita pelo instituto Sensus a pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). A mais recente edição foi divulgada na última terça-feira (16/08). Foi a primeira vez que o levantamento tentou descobrir os hábitos dos brasileiros na internet. 

“A blogosfera tem sido crescentemente uma fonte de informação. Vinte milhões de eleitores usando a internet para se informar sempre é muita coisa”, disse à Carta Maior o diretor do instituto Sensus, Ricardo Guedes. “Eu, por exemplo, aposentei o jornal escrito.”

A pesquisa buscou apurar também a penetração das três redes sociais mais populares no Brasil, as quais funcionam de alguma forma como fonte de informações ou meio de fazê-las circularem. Entre os entrevistados, 27% declararam que têm Orkut, 15%, que têm Facebook e 8%, Twitter.

Para Ricardo Guedes, de maneira geral, os números revelam uma penetração “muito expressiva” das redes sociais.

A CNT informou, por meio da assessoria de imprensa, que a inserção deste tipo de assunto na pesquisa não teve nenhuma razão especial. Segundo Ricardo Guedes, é importante ter a dimensão do peso da blogosfera e das redes sociais porque elas cada vez mais ajudam a formar a opinião das pessoas e dos eleitores.

De acordo com a pesquisa, 25% dos brasileiros (33 milhões de eleitores) dizem usar a internet “diariamente”, enquanto 10% utilizam “alguns dias por semana”. Há ainda 19% que disseram que não tem internet nem em casa, nem no trabalho, mas que pretendem ter nos próximos 12 meses. 

Fonte: Carta Maior

Facebook cria serviço de "assinaturas" similar a Twitter e Google+

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Subscriptions Facebook
O Facebook está disponibilizando para os usuários mais um recurso similar ao que é encontrado no Google+. Agora, a rede social criou um serviço de "assinatura" das atualizações de outras pessoas mais ou menos como no Twitter e no concorrente do Google.

Com a opção de "assinar" as atualizações de quem não é seu amigo, é possível começar a recebê-las no seu Feed de notícias sem precisar de autorização do outro usuário. Assim, você não precisa mais ficar amigo de alguém apenas para saber o que essa pessoa fala na rede social.

O botão aparece na parte superior do perfil do usuário. Ao clicar nele, o Facebook apresenta três opções: todas as atualizações, muitas atualizações ou apenas as mais importantes. A última mostra apenas as consideradas mais relevantes pela rede social, como uma troca de emprego, por exemplo.

Também é possível escolher quais tipos de atualização aparecerão no seu feed de notícias. Você pode optar por receber atualizações de status, mudanças no perfil, fotos e vídeos e atualizações de jogos.

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É claro que, se alguém assinar seu perfil e você não quiser que essa pessoa veja suas atualizações, tem como fazer isso. Como quando alguém te adiciona a um círculo no Google+ e você não a adiciona, essa pessoa recebe apenas o que você coloca como público. No Facebook é a mesma coisa, com o recente recurso de limitar quem recebe suas atualizações na rede social.

O recurso ainda não está disponível para todos os usuários. Mas, aos poucos, todos poderão assinar o perfil dos outros na rede social.