domingo, 29 de janeiro de 2012

Use o Facebook à Moda Antiga

SÃO PAULO – Lembra-se do tempo em que fotos não estouravam na sua tela do Facebook, da época em que o chat era apenas uma caixinha discreta no pé da página, não havia a barra do incansável “ticker”? De quando olhar álbuns de fotos do alheio não sobrecarregava o browser e podíamos apertar “Enter” para pular a linha sem medo de enviar algum comentário pela metade? 

Se bateu saudade, talvez essas extensões para browser (Chrome e Firefox) te interessem. O Mashable fez uma seleção desses apps que não fazem o Facebook voltar inteiramente ao que era, mas ressuscita detalhes que pode tornar o uso da rede social um tanto quanto mais confortável.
O bom e velho Feed. Baixe isso e veja seu Feed do Notícias voltar a mostrar as atualizações por ordem cronológica, sem fotos imensas e sem o “ticker” (aquela barra no canto superior direito que mostra atualizações em tempo real). Download para Chrome ou Firefox.
Fotos clássicas. Essa extensão é dedicada especialmente para os conservadores do Facebook que não curtiram esse novo sistema de visualização de imagens estilo pop-up. Lembram-se do estilo antigo? A foto abria na página e o botão fixo de Próximo e Anterior ficavam um lado do outro no alto da imagem… bons tempos? Então baixa. Download para Chrome ou Firefox.
Chat antigo, sem ticker. Nessa extensão para Chrome, o chat volta a ter a cara antiga, com aquele retângulo azul no pé da página que só aparece quando é clicado. Na versão para Firefox, a ferramenta faz com que apenas usuários online apareçam na sua lista, o que já melhora o visual, certo? Download para Chrome ou Firefox.
Comentar. Há muito, muito tempo quando o usuário abria a caixa para comentar fotos e atualizações, surgia discretamente embaixo o botãozinho “Comentar”. Simples, mas muito útil. Ele era o responsável pelos comentários publicados sempre inteiros, pois para que o comentário fosse publicado não bastava um simples “Enter” (usada também para pular uma linha), era necessário clicá-lo. Se você é daqueles que sempre envia mensagens picadas porque não lembra de usar “Alt + Enter” para pular a linha, essa extensão é altamente recomendável. Download para Chrome ou Firefox.
Apps chatos, nunca mais. Sim, aqueles apps de perguntas que sempre te incomodavam podem desaparecer. Download para Chrome ou Firefox .

Jovens da Internet: Um Novo Tipo de Lobbystas?

Internet
Anonymous
A força que a internet mostrou ao atacar e acabar com a votação contra os projetos SOPA e PIPA mostra um novo tipo de lobbysta: o da indústria da web.

Um estudo do Pew Research Center mostrou que a questão da legislação antipirataria foi o assunto mais procurado por jovens com menos de 30 anos durante a semana passada. Nos Estados Unidos, essa busca superou inclusive as eleições presidenciais do país, que serão feitas no fim do ano.

A internet dá voz a um grupo de jovens que, ao atacarem os projetos anti-pirataria, mostraram um posicionamento político como o de sindicatos de trabalhadores que brigam contra patrões por melhores condições de trabalho, segundo o The New York Times. Porém, a luta deles não é por melhores salários ou carga horária menor, e sim pela liberdade de usar a internet da forma como quiserem.

E, ainda de acordo com a reportagem, a ação dos jovens foi bem orquestrada: milhões de e-mails foram enviados para senadores e deputados por cidadãos comuns se mostrando contra os projetos. Aos poucos as empresas que apoiavam as leis foram retirando o apoio, até que a votação delas foi oficialmente cancelada.

Ao mesmo tempo, empresas de internet faziam a sua parte e ajudavam a divulgar o protesto. Seja no dia fora do ar da Wikipedia, na mensagem postada pelo Google em sua página de buscas ou nas informações compartilhadas no Facebook, a indústria da web se aliou aos usuários para conseguir atingir os seus interesses.

Para o jornal, a ação desses jovens lembra os lobbystas, que conversam com políticos para defender o interesse de setores da indústria. No caso, a vontade deles de manter a internet do jeito que ela é foi fundamental para a chuva de mensagens de protesto enviadas para congressistas. Nos Estados Unidos, os lobbystas são conhecidos e recebem de empresas para convencer deputados e senadores a votarem projetos de acordo com o interesse das companhias. No caso do SOPA e PIPA, porém, o lobby foi gratuito: interferia diretamente no interesse de cidadãos comuns.