domingo, 30 de setembro de 2012

Portugal decide: baixar músicas e filmes não é crime


O Ministério Público de Portugal decidiu: não há nada de ilegal em compartilhar músicas e filmes para internet.
A decisão é uma derrota séria para a Associação do Comércio Audiovisual de Obras Culturais e de Entretenimento de Portugal(Acapor), entidade que representa a indústria cultural no país.
A entidade havia apresentado no início do ano passado uma queixa contra 2 mil pessoas que compartilhavam filmes ilegalmente via P2P. A reclamação fez barulho.
E agora a decisão saiu: para o Ministério Público português, os dois mil acusados não cometeram crime algum. “Do ponto de vista legal, ainda que colocando-se neste tipo de redes a questão do utilizador agir simultaneamente no ambiente digital em sede de upload e download dos ficheiros a partilhar, entedemos como lícita a realização pelos participantes na rede P2P para uso privado”, diz o MP.
A decisão deve orientar outros casos em Portugal.
Para as autoridades, é impossível investigar downloads na internet apenas com o número do IP, já que o número que representa a conexão não identifica necessariamente o indivíduo que a está utilizando naquele momento.
Segundo o MP português, porém, a queixa da Acapor tem o seu valor: ela ajudaria a alertar sobre a necessidade de se repensar as leis de direitos autorais na era digital. Mas, segundo as autoridades, a lei só deve ser aplicada se também garantir o direito à educação, cultura e liberdade na internet. “Especialmente quando tal liberdade se cinge ao individual nada se relacionado com questões comerciais, com o lucro de atividade mercantil”, diz a decisão.
Para a Acapor, MP português acha ‘muito trabalho’ caçar piratas

“Quem vai querer alugar um DVD se pode na mesma hora sacá-lo da internet e vê-lo, sem pagar nada a ninguém, tudo na máxima legalidade? Ou seja em Portugal, na realidade, quem paga para ter DVDs, Cds, livros, videojogos, programas informáticos, ou é estúpido ou é benemérito. O problema é que a indústria depende dos estúpidos e dos beneméritos para continuar o seu caminho”, questiona a Acapor, em uma nota oficial.
“Tenho dificuldade em perceber como é que se pode fazer uma partilha para uso privado. É um conceito que não entendo”, disse o diretor da Acapor, Nuno Pereira. A entidade já pediu a nulidade da decisão.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O universo fotografado em 570 megapixels


A Dark Energy Camera registra 100 mil galáxias acoplada a um telescópio e é a câmera mais potente do mundo
A câmera demorou oito anos para ser construída e tem o tamanho de uma cabine telefônica. FOTO:DARK ENERGY SURVEY COLLABORATION
SÃO PAULO – No dia 12 começou a funcionar a câmera digital mais potente do mundo.  Sua objetiva não está apontada para nenhuma celebridade, mas para o céu. Acoplada ao telescópio Blanco, no Chile, a câmera Dark Energy Camera faz fotos de 570 megapixels que podem ajudar a desvendar como surgiu o universo. A resolução indica que cada imagem podem ter um tamanho de até 93 metros por 69 metros, uma área de 6.417 m².
A câmera identifica emissões de energia escura, um tipo de força amplamente disponível no universo. Os cientistas acreditam que essaa energia  seja responsável pelo fato de o universo estar em constante expansão. Suas fotos captam luz que está muito distante da Terra, a oito bilhões de anos-luz. Até 100 mil galáxias são registradas em uma única foto. Foram necessários oito anos para construir o aparelho, que tem aproximadamente o tamanho de uma cabine telefônica.
Detalhe da galáxia NGC 1365 capturado pela câmera, distante 60 milhões de anos-luz. FOTO:DARK ENERGY SURVEY COLLABORATION
As potentes panorâmicas do céu de  podem ajudar a entender a mecânica dos planetas e outros corpos celestes e explicar a origem do universo. “A inauguração da Dark Energy Camera começa uma significante nova era na nossa exploração das fronteiras cósmicas”, disse em comunicado oficial James Siegrist, diretor-associado de ciência para física de alta energia no Departamento de Energia dos EUA.

Facebook vai passar a cobrar por ofertas promocionais

Facebook


Facebook informou que vai começar a cobrar pelo uso do  Facebook Offer, plataforma para varejistas e lojistas anunciarem ofertas aos usuários da rede social. 

Segundo a Reuters, o serviço que foi criado no início deste ano e funcionava gratuitamente, agora,   vai cobrar pelo menos US$ 5 por promoções de ofertas a uma audiência selecionada de fãs e amigos de fãs. O custo deve variar de acordo com o tamanho da página da empresa dentro da rede.

Desde que a companhia se tornou uma empresa pública, ela tem sido pressionada por Wall Street para mostrar como pode transformar sua enorme rede de usuários em uma máquina de dinheiro. As ações do site perderam cerca de 40% de seu valor desde a estreia.

O f-commerce - comércio dentro da plataforma - ainda não obteve sucesso, pois os varejistas têm conseguido aproveitar uma série de ferramentas gratuitas da rede para atrair clientes. A vinculação do Facebook Offers a um serviço pago sugere que a empresa está tentando mudar isso.

"Os melhores resultados do Facebook Offers virão da distribuição orgânica mais distribuição paga", disse Gokul Rajaram, diretor de gestão de produtos dos negócios de publicidade do Facebook. 

Anatel multa Oi em R$ 30 milhões



Reprodução
Oi
Anatel aplicou duas multas na Oi nesta quinta-feira, 20, por infrações ao regulamento do serviço de telefonia fixa e ao Plano Geral de Metas de Universalização. No total, a operadora terá que pagar R$ 30 milhões por irregularidades.

De acordo com o site Telesíntese, a primeira multa, no valor de R$ 18,3 milhões, foi aplicada em razão de a operadora ter negado o acesso aos serviços de emergência e ao atendimento gratuito aos usuários inadimplentes ou com créditos esgotados, em Pernambuco. 

A outra sanção, estabelecida em R$ 17,7 milhões, foi empregada pela não instalação de acessos individuais e telefones públicos em localidades do Maranhão, que atingiram 300 e 100 habitantes, respectivamente. 

Segundo o relator da matéria, conselheiro Rodrigo Zerbone, a operadora não apresentou argumentos capazes de mudar a decisão da Anatel. A companhia, no entanto, poderá recorrer administrativamente contras as multas.


Fonte: Olhar Digital

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Menos informação, por favor!


Por Agências

Segundo pesquisa, 60% dos usuários da web acham que as pessoas falam mais do que deveriam e sobre coisas que não interessam

NOVA YORK – Uma pesquisa aponta que 60% dos adultos e adolescentes que usam tecnologia móvel acham que os usuários publicam bem mais do que deveriam, como fotos impróprias, opiniões que ninguém pediu e detalhes da vida que não interessam a ninguém. O estudo foi encomendado pela Intel em oito países, entre eles o Brasil. 

“Amamos a nossa tecnologia porque ela nos conecta e nos dá um veículo de expressão, mas ao mesmo tempo sentimos que há certo exagero de informação”, opinou a porta-voz da Intel, Jessica Hansen.

Quase a metade dos 7.087 adultos e 1.787 adolescentes que responderam à pesquisa se mostrou insatisfeita com o excesso de informações.

Cerca de 90% dos participantes gostariam de que as pessoas pensassem mais sobre o que estão postando e como será a recepção. Apesar de muitos reclamarem do excesso, poucos assumem uma parcela de culpa nisso.

“Achamos que os outros compartilham muitas informações, mas ao fazer uma autoavaliação, claro (…) que não estamos entre os que publicam demais”, acrescentou a porta-voz. 

Verdadeiro ou falso
A maior reclamação entre os australianos são os detalhes irrevelentes que as pessoas publicam sobre a própria vida. Na Indonésia, é o uso de linguagem chula. Os norte-americanos não toleram quem vive se queixando da vida.

A maioria dos entrevistados acha as pessoas revelam informações demais e que boa parte não é verdade.

No Japão, cerca de 30% dos adultos admitiram já ter divulgado informações falsas e 55% reconheceram que na internet agem diferente. Nos Estados Unidos, 19% assumiram já ter mentido online.

A maioria das pessoas usa a tecnologia móvel para expressar opiniões e se comunicar com amigos e familiares. Na maior parte do mundo, os usuários o fazem uma vez por semana, mas no Brasil, China e Índia metade faz atualizações todos os dias.

Quase metade dos brasileiros troca informações sobre esportes, mas na China, França e Japão o tema costuma ser notícias e opiniões.

Para 41% dos franceses, fazer revelações pela internet é mais fácil do que pessoalmente. Brasileiros e franceses reclamam que as pessoas não têm boas maneiras na rede.

A pesquisa entrevistou usuários na Austrália, Brasil, China, EUA, França, Índia, Indonésia e Japão.

/REUTERS


Eike Batista Quer Comprar o SBT

Na última terça-feira (4/9), o empresário Eike Batista disse que tem interesse na compra do SBT, informou o portal iG. “Não há uma negociação concreta, mas o interesse é real. Estou cansado de notícia ruim e gostaria de ter um canal que se dedique mais às notícias boas”, disse. 

Crédito:Divulgação

O bilionário acha que nossos meios de comunicação só mostram casos de violência. Segundo ele, turistas deixam de vir ao Rio de Janeiro por causa dessas notícias, por exemplo. "Gostaria de ver uma programação mais dedicada à saúde, educação”, explicou. “Ter certa mídia pode ser bom”, completou. 

Suas declarações foram feitas durante lançamento do site de venda de roupas Powerlook, administrado por sua namorada, a advogada Flávia Sampaio.